terça-feira, 6 de julho de 2010
Oficinas de formação coma as famílias: Calazar
Calazar, também conhecida como Leishmaniose, é uma doença que costuma se desenvolver em cães e pode ser transmitida também ao homem. Essa infecção é causada por um protozoário e tem como vetor o mosquito palha. O calazar costuma se propagar nas regiões rurais e os médicos procuram entender suas origens para conseguir aprimorar o tratamento. Assim, a doença poderá deixar de pertencer ao grupo das negligenciadas.
De caráter epidêmico, o calazar faz cerca de 500.000 vítimas a cada ano, afetando principalmente a Índia, África Subsaariana, Brasil e alguns países do mediterrâneo. No homem, a doença se manifesta através dos seguintes sintomas: lesões na pele, infecções em órgãos como fígado e medula óssea, febre, anemia, desidratação, desmaios, sangramentos, palidez e perda de peso.
A melhor forma de não contrair calazar é evitar os ambientes de mata fechada e usar repelentes para impedir as picadas do mosquito palha. Essa doença é visceral, o que significa agravamento do quadro quando os sintomas não são diagnosticados precocemente. O tratamento é feito a base de remédios receitados por um médico especializado na área e pode exigir internação.
O município do Assu é considerado região endêmica.
Epidemia - O município de Natal, sozinho, apresentou 102 casos do calazar em 1997. Esse número passou para 128 em 1998 e mais do que dobrou em 1999, quando chegou a 275. No ano seguinte, a cidade registrou 334 casos da doença. Os demais municípios denunciados pelo MPF também registraram aumento significativo no número de pessoas que contraíram leishmaniose visceral nesse período. Entre 1998 e 2000, 48 mortes foram registradas.
Segundo o MPF, a epidemia é decorrente da omissão do Estado e foi causada pela falta de serviços de saúde pública, pela má execução ou atraso na implementação de programas de prevenção e combate a epidemias.
Fontes: Wikipédia
ttp://noticias.pgr.mpf.gov.br. Consultado em 06/07/2010
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